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ASTM E 1417 - Escopo

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DOCUMENTE SIMILARE



ASTM E 1417 

Escopo



Esta norma estabelece os requisitos mínimos para o ensaio por líquido penetrante em metais nao porosos e componentes nao metálicos.

Os processos descritos nesta norma sao aplicáveis para ensaios durante o processo de fabricaçao, inspeçao final e inspeções de manutençao (detecçao de descontinuidades decorrentes do serviço/uso). Estes processos sao aplicáveis para a detecçao de descontinuidades tais como : falta de fusao, corrosao, trincas, dobras, gotas frias, porosidade e etc., que estejam abertas ou em conexao com a superfície do material ou componente em ensaio.

Cuidados devem ser tomados quando utilizadas altas temperaturas em componentes fabricados de materiais termoplásticos.

Também alguns produtos utilizados na limpeza, penetrantes e reveladores podem ter efeito nocivo em materiais nao metálicos, como os plásticos.

Antes do ensaio, testes devem ser feitos para assegurar que nenhum material utilizado na limpeza ou no ensaio, danifique os componentes a serem ensaiados.

Definições

- Aerospace: componentes que sao instalados em sistemas que voam.

- Componente: peça(s), ou elemento(s) de um sistema.

- Contracting agency: é o contratante, agência do governo, organizaçao ou empresa que está contratando os serviços.

- Contractor (contratado): é a organizaçao ou a empresa que tem a total responsabilidade pelo sistema (ensaio) e responde diretamente à empresa contratante.

- Ensaio final: é o ensaio realizado para a aceitaçao do item. Qualquer mudança na superfície do item (usinagem, solda, tratamento térmico, ataque químico), tornam sem valor o ensaio realizado anteriormente, requerendo um novo ensaio em todas as superfícies afetadas, a menos que de outra maneira especificada e aprovada em contrato.

- In process: é o ensaio realizado durante a fabricaçao, antes do componente estar na forma final.

- In service: refere-se aos componentes quer estao em uso ou estocados.

- Indicações lineares: indicações cuja extensao seja pelo menos três vezes maior que a largura.

- Reprocessar: repetir após a limpeza, todo o processo do ensaio, compreendendo desde a aplicaçao do penetrante, emulsificador e revelador, (ensaio completo).

Indicações arredondadas: sao as indicações que apresentam a extensao menor que três vezes a largura.

- Turbine engine critical components: qualquer componente na turbina, designado como sendo crítico.

Importancia e uso

 Esta Norma estabelece os parametros básicos para o controle e aplicaçao do método por líquido penetrante. Deve ser usada em conjunto com um procedimento detalhado.

 Quando um ensaio é realizado de acordo com esta norma, deve ser adotado um outro documento que estabeleça o critério de aceitaçao e rejeiçao. Por exemplo a norma MIL-STD-1907. Outros critérios podem ser adotados.

 No caso de ensaio em peças de aeronaves, quando o objetivo é detectar descontinuidades em serviço, deve-se seguir os critérios estabelecidos no manual do fabricante, boletins de serviço e etc..

 Sempre deverá existir um documento especificando o critério de aceitaçao e rejeiçao.

 No caso de ensaios na fabricaçao, esta norma permite a adoçao de um plano de amostragem, desde que seja devidamente especificado e permitido por um contrato.

Classificaçao dos penetrantes. processos e materiais (de acordo com a ASTM 1417)

Tipo - Classificaçao dos Penetrantes

Tipo I – fluorescente

Tipo II - visível

Método - Classificaçao dos Métodos

Método A – Lavável com água

Método B – Pós emulsificável, Lipofílico

Método C – Removível com solvente

Método D – Pós emulsificável, Hidrofílico

Sensibilidade : Os níveis de sensibilidade aplicam-se somente aos sistemas de penetrante Tipo I

Sensibilidade Nível 1/2 - Muito baixa

Sensibilidade Nível 1 - Baixa

Sensibilidade Nível 2 - Média

Sensibilidade Nível 3 - Alta

Sensibilidade Nível 4 - Ultra alta

Reveladores - Classificaçao dos Reveladores :

Forma a – pó seco

Forma b – solúvel em água

Forma c – suspenso em água

Forma d – nao-aquoso

Forma e – aplicaçao específica

Solventes - Classificaçao dos Solventes :

Classe 1 – halogenados

Classe 2 – nao halogenados

Classe 3 – aplicaçao específica.

A designaçao abrangente do TIPO e MÉTODO, compõe-se do algarismo designativo do TIPO, seguido da letra designativa do MÉTODO. Assim, penetrante 'TIPO I-B' significa: penetrante fluorescente, removível com água após emulsificaçao.

Qualificaçao de pessoal

Esta norma determina que o pessoal envolvido no ensaio seja qualificado por uma das seguintes normas de qualificaçao:

- SNT-TC-1A

- ANSI/ASNT CP 189

- NAS 410. Esta é a norma adotada para qualificaçao de pessoal em ensaios nao destrutivos na área aeronáutica.

Materiais qualificados

Somente os materiais aprovados e listados na QPL – AMS 2644 podem ser utilizados no ensaio por líquido penetrante.

Materiais nao listados na QPL – AMS 2644 podem ser utilizados somente se houver uma autorizaçao da agência contratante (cliente).

Em casos em que se deseja utilizar materiais nao listados na QPL – AMS 2644, deve-se comprovar que o produto a ser utilizado fornece a sensibilidade adequada e o solicitante deverá renunciar o uso dos materiais listados na QPL – AMS 2644.

* Nota: nem todos os materiais para ensaio por líquido penetrante disponíveis no mercado nacional estao listados na QPL-AMS-2644, porém muitos dos produtos aqui produzidos possuem excelente qualidade e nao só podem como devem ser usados mas somente após serem realizados testes em padrões de sensibilidade, com descontinuidades conhecidas e mapeadas ou padrões fornecidos ou indicados pelo fabricante da aeronave. Deve-se ter a certeza que o produto utilizado é capaz de detectar as descontinuidades esperadas.

Instalações e equipamentos

- As instalações e a segurança, devem estar em conformidade com as normas nacionais de proteçao ao meio ambiente e segurança do trabalho.

- Áreas de inspeçao devem ser mantidas limpas.

Quando utilizar o penetrante Tipo II (visível), a iluminaçao mínima deverá ser de 1.000 lux (100 foot candles).

Quando utilizar o penetrante Tipo I (fluorescente), a intensidade da luz negra deve ser no mínimo de 1.000 m w/cm2, medida na superfície em ensaio. A luz branca na cabine escura deve ser no máximo de 20 lux.

Secadoras e estufas

Deve ser do tipo que forneça ar forçado, evitando-se a recirculaçao do ar.

A temperatura máxima nao deve exceder a 71o C, o indicador de temperatura deve estar calibrado e a tolerancia de ± 10o F será aceita.

Procedimento escrito

Como o ensaio por líquido penetrante é similar para muitas peças, deve-se ter um procedimento geral que trará as informações comuns para todas as peças e componentes.

Cada peça ou componente deve ter um procedimento específico, onde trará as informações detalhadas da técnica adotada.

Nota: esta norma fornece os requisitos para o procedimento geral e os Manuais e Boletins de Serviço, fornecem as informações para um procedimento específico.

Um procedimento escrito deve conter:

- Detalhes da limpeza e pré-limpeza, incluindo os materiais utilizados;

- Parametros de secagem e tempo das etapas do processo;

- Documentos utilizados;

- Classificaçao dos materiais;

- Parametros completos de todas as etapas do processo, incluindo os tempos, concentraçao, temperaturas, controles de todas as etapas e controles para evitar a secagem excessiva etc..

Formas a e b (reveladores secos e solúveis em água), nao podem ser usados com o penetrante tipo II (visível).

O penetrante tipo II nao deve ser usado antes do tipo I na mesma superfície. Isto nao se aplica para ensaios realizados durante a fabricaçao, pois a superfície ensaiada será trabalhada e poderá ser ensaiada posteriormente com o tipo I.

A inspeçao/vistoria de componentes críticos de turbina devem ser feitas somente com penetrantes Tipo I (fluorescente) e Métodos C e D (removíveis com solvente ou pós emulsificável hidrofílico), sendo que o penetrante deverá ter a sensibilidade 3 ou 4.

Registros

Os resultados de todo o ensaio devem ser registrados e arquivados. Devem permitir a rastreabilidade para a peça ou lote.

O registro do ensaio deve conter no mínimo as informações:

- Procedimentos e normas aplicáveis;

- Localizaçao, classificaçao e disposiçao das indicações relevantes;

- Assinatura do inspetor e nível de qualificaçao

- Data do ensaio

Devem ser arquivados por pelo menos 3 (três) anos ou conforme especificado em contrato.

Preparaçao da superfície

Toda a superfície a ser ensaiada deve estar limpa, seca e isenta de óleo, graxa, tinta, corrosao ou outra camada que possa impedir a açao do penetrante.

Todo material usado para a limpeza de um componente, deve ser compatível com o tipo de contaminante a ser removido e nao deve ser nocivo ao componente.

- Solventes: incluem: vapor desengraxante, limpeza ultra-sônica e soluções a base de água para a remoçao de óleo, graxa e cera.

- Limpeza química: deve ser usada para remover tinta, verniz, camada de óxido, carbonizaçao ou outras impurezas que nao sao removidas com solvente.

- Limpeza mecanica: deve ser usada para a re4moçao de substancias ou condições que nao possam removidas por solvente ou limpeza química.

- Ataque químico: a menos que de outra maneira especificada, deve ser adotada quando existe a evidência de que outro tipo de limpeza nao é suficiente ou o uso do componente produz condições superficiais que nao permitam ou diminuam a eficiência do ensaio. Deve ser desenvolvido e controlado para prevenir danos aos componentes a serem ensaiados. Nao deve ser usado em peças com formas ou furos cujas medidas estao próximas da tolerancia ou quando a funçao do componente for prejudicada.

Aplicaçao do penetrante

A menos que de outra maneira especificada, toda a superfície do componente deve ser coberta com o penetrante. Peças grandes podem ser ensaiadas por partes.

As áreas que nao puderem ser afetadas pelo penetrante, devem ser protegidas de maneira adequada.

O penetrante deve ser aplicado por imersao, spray, pincelamento ou outro método que forneça uma cobertura adequada da superfície da peça a ser ensaiada.

A temperatura da peça, do penetrante e do ambiente deve estar entre 4 e 49o para penetrante Tipo I e entre 16 e 52o para penetrante do tipo II, a menos que de outra maneira especificada.

Tempo de penetraçao

A menos que de outra maneira especificada, o tempo mínimo de penetraçao deve ser de 10 minutos. Se necessário, rotacionar ou mover a peça para evitar acúmulo de penetrante (poças) durante o tempo de penetraçao.

Para tempos de penetraçao maiores que 2 (duas) horas, o penetrante deve ser reaplicado para prevenir a secagem.

Quando a aplicaçao for por imersao, o tempo de submersao da peça nao deve ultrapassar a metade do total do tempo de penetraçao.

Remoçao do penetrante

Método A: os penetrantes laváveis com água devem ser removidos com jatos d’ água, através de processo manual ou automático, por panos úmidos ou por imersao em água agitada por ar.

- Jato d’água manual: a pressao nao deve exceder a 40 psi (275 kPa). A temperatura deve estar entre 10o e 38oC. A saída do jato d’ água deve estar a uma distancia mínima de 30 cm. Deve ser feita a remoçao sob iluminaçao adequada. Para penetrantes do TIPO I, luz negra e para o TIPO II, luz branca.

Cuidados devem ser tomados para garantir que nao haverá uma sobre lavagem (remoçao excessiva).

Após a lavagem, drenar a água da peça, nao deixando acúmulos (poças). Se for utilizado jato de ar, a pressao nao deve exceder 25 psi.

- Processo automático: para jatos d’água em processo automático, os parametros sao os mesmos aplicados ao processo manual.

- Manual com panos ou papéis absorventes: o excesso de penetrante pode ser removido com panos ou papéis absorventes, secos, limpos e que nao soltem fiapos. O restante do penetrante retido na superfície deve ser removido com panos ou papéis umedecidos.

Nesta operaçao, a superfície em ensaio nao pode receber jatos d’água e o pano ou papel nao deverá estar encharcado de água.

A remoçao do excesso deve ser feita sob iluminaçao adequada.

A superfície deve ser seca com o auxílio de tecidos ou papeis secos ou por evaporaçao.

- Imersao: pode ser utilizado este processo se a água for agitada por ar e for garantida uma boa circulaçao durante a operaçao.

A temperatura da água deve estar entre 10o e 38o.

Método B:  Lipofílico: o penetrante, após a emulsificaçao com o emulsificador Lipofílico, deve ser removido por jatos d’água conforme já descrito no método S

O emulsificador Lipofílico deve ser aplicado somente por imersao ou derramamento. Nao deve ser aplicado por spray ou pincelamento e nao deve haver agitaçao durante o processo. O tempo máximo de emulsificaçao, a menos que de outra maneira especificada, deve ser de 3 minutos para o penetrante Tipo I e de 30 segundos para o Tipo II, ou conforme recomendado pelo fabricante.

O tempo de emulsificaçao deve ser o mínimo necessário.

Enxágüe: após o devido tempo de emulsificaçao, a emulsificaçao deve ser interrompida por imersao ou jatos d’água.

Para a remoçao por enxágüe, deve-se aplicar os parametros descritos no método A.

O tempo de imersao sob agitaçao deve ser o mínimo requerido para remover o penetrante emulsificado. Examinar os componentes sob iluminaçao apropriada, durante e após o enxágüe.

Limpar e reprocessar os componentes que apresentarem excessiva fluorescência de fundo.

A água utilizada no enxágüe deve estar livre de qualquer contaminante que possa deixar resíduos no componente quando seco.

Após o enxágüe, nao deixar água acumulada (poças).

Cuidados devem ser tomados para que jatos de ar sejam mantidos numa distancia da peça para evitar que as possíveis indicações nao sejam mascaradas ou retiradas.

Se for observado que houve emulsificaçao excessiva, o componente deverá ser limpo e reprocessado.

Método C: penetrantes removíveis com solvente sao removidos primeiramente com panos ou papéis absorventes, secos, limpos e que nao soltem fiapos. O restante do penetrante deverá ser removido com panos ou papéis, levemente umedecidos com solvente (removedor/limpador). Esta remoçao deve ser sob iluminaçao adequada.

A remoçao excessiva do penetrante requer a limpeza e o reprocessamento do item em ensaio.

A superfície deve ser seca com panos, papéis ou evaporaçao.

Método D: o penetrante pós emulsificável hidrofílico deve ser removido com um pré-enxágue para a retirada do excesso do penetrante. Feito isto aplicar o emulsificador e entao enxaguar.

Enxágüe: neste método, é requerido um pré-enxágue para a remoçao de parte do excesso do penetrante. Esta etapa deve ser de acordo com os parametros já descritos no método A.

O emulsificador hidrofílico pode ser aplicado por imersao, derramamento, pulverizaçao ou spray.

Para a aplicaçao por imersao, a concentraçao nao deve ser maior que o especificado pelo fabricante e nao deve exceder os valores pelo qual o sistema foi qualificado.

Para a aplicaçao por imersao, o emulsificador ou a peça podem ser levemente agitados.

O tempo de emulsificaçao deve ser o mínimo requerido para a remoçao do penetrante da superfície.

A menos que de outra maneira especificada, o tempo de emulsificaçao nao deve exceder a 2 (dois) minutos.

Para aplicaçao por spray, a concentraçao nao deve exceder a 5%.

Enxágüe final (após a emulsificaçao): utilizar os mesmos parametros descritos para o método A.

Havendo emulsificaçao excessiva, a peça deve ser limpa e reprocessada.

Se a emulsificaçao for insuficiente, deixando uma excessiva fluorescência de fundo, pode-se aplicar novamente o emulsificador, desde que respeitando o tempo de emulsificaçao. Após feito isso, deve-se proceder o enxágüe.

Se o retoque com o emulsificador causar a remoçao excessiva, a peça deverá ser limpa e reprocessada.

O sistema manual de enxágüe requer iluminaçao apropriada para assegurar a adequada remoçao do excesso do penetrante.

Secagem: os componentes devem estar secos antes da aplicaçao do revelador seco, nao aquoso ou inspeçao sem revelador.

Os componentes devem ser drenados do excesso de água mas nao secos antes da aplicaçao de reveladores em soluçao ou em suspensao em água. Os componentes devem ser secos após a aplicaçao dos reveladores aquosos.

Parametros de secagem

A secagem deve ser feita numa temperatura máxima de 71o . O tempo de secagem deve ser somente o necessário para secar adequadamente a peça.

A peça deve ser removida da estufa de secagem, imediatamente após a secagem.

Retirar os acúmulos de água ou revelador aquoso antes de colocar a peça na estufa.

Reveladores

A menos que de outro modo especificado, reveladores devem ser utilizados para o ensaio por líquido penetrante.

Penetrantes TIPO I, qualificados pela norma AMS 2644 podem ser usados sem revelador em uma das seguintes condições:

- Ensaio em fundidos (na fabricaçao), exceto em superfícies trabalhadas (usinagem etc.), classificados pela AMS 2644 como classe 3 ou 4 ou com a expressa aprovaçao da agência contratante (cliente).

- Os tempos mínimo e máximo sao respectivamente: 10 minutos e 2 horas. Em todos os casos, os componentes que nao forem inspecionados antes do tempo máximo, devem ser limpos e reprocessados.

Revelador seco: Os componentes devem estar secos antes da aplicaçao do revelador.

O revelador seco deve ser aplicado de maneira que cubra toda a superfície a ser ensaiada. O excesso do revelador seco pode ser removido após o tempo de revelaçao, por leves tapas ou por jato de ar com pressao que nao exceda a 5 psi.

Os tempos mínimos e máximos de revelaçao devem ser de 10 minutos e 4 horas respectivamente.

Os reveladores secos nao devem ser usados com penetrantes do TIPO II

Revelador nao aquoso: Os componentes ou áreas que requerem o ensaio, devem estar secas antes da aplicaçao do revelador.

Deve ser aplicado por spray.

Para o penetrante TIPO I, o revelador deve ser aplicado como uma camada fina e uniforme, sobre toda a superfície a ser ensaiada.

Para os penetrantes do TIPO II, o revelador deve ser aplicado sobre toda a superfície, para formar uma camada uniforme e branca, para fornecer um contraste adequado para as indicações do penetrante.

Se a camada do revelador for muito espessa para o penetrante do tipo I, de maneira que a superfície metálica seja completamente mascarada (totalmente branca), o componente deve ser limpo e reprocessado.

A menos que de outro modo especificado, o tempo de revelaçao mínimo é de 10 minutos e o tempo máximo é de 1 hora.

Para o revelador nao aquoso em suspensao, o reservatório com a suspensao deve ser freqüentemente agitado durante a aplicaçao.

Revelador Aquoso: os reveladores aquosos em soluçao, nao devem ser usados com os penetrantes do TIPO II ou do TIPO I, para os penetrantes do método A (lavável com água).

Os reveladores aquosos em suspensao podem ser usados com os penetrantes do TIPO I e II

Podem ser Aplicados nos componentes logo após o enxágüe.

Podem ser aplicados por spray e imersao.

O revelador aplicado nao deve empoçar ou escorrer. Deve cobrir completamente toda a superfície a ser ensaiada.

Após a aplicaçao do revelador, o componente deve ser seco conforme os parametros de secagem já descritos anteriormente.

O tempo mínimo de revelaçao é de 10 minutos. O tempo máximo de revelaçao é de 2 horas.

Os tempos acima sao contados a partir da secagem do revelador.

Os reveladores em suspensao devem ser constantemente agitados.

Inspeçao

Os componentes devem ser examinados (inspecionados) antes do tempo máximo de revelaçao, e se requerido em procedimento, deve ser monitorado durante o tempo de revelaçao.

Componentes nao inspecionados antes do tempo máximo de revelaçao, devem ser limpos e reprocessados.

Se o intervalo entre a remoçao do penetrante e a inspeçao exceder 5 horas, o completo reprocessamento do componente é requerido.

Para penetrantes do TIPO I: o tempo de adaptaçao ao escuro deve ser no mínimo de 1 minuto, antes de inspecionar os componentes. Tempos maiores para a adaptaçao ao escuro, deverao ser usados se necessário.

* Nossa sugestao: utilizar um tempo mínimo de 3 minutos para adaptaçao ao escuro.

O inspetor nao deve usar óculos com lentes fotocromáticas ou com lentes escuras quando estiver processando ou inspecionando as peças sob luz negra.

Todas as áreas de fluorescência devem ser interpretadas.

Componentes sem indicações ou somente com indicações nao relevantes devem ser aprovados.

Componentes com indicações relevantes, devem ser avaliados de acordo com o critério de aceitaçao aplicável.

Componentes com excessiva fluorescência de fundo, devem ser limpos e reprocessados.

Para penetrantes do TIPO II: todas as indicações devem ser interpretadas.

Componentes sem indicações ou somente com indicações nao relevantes, devem ser aprovados.

Componentes com indicações relevantes devem ser avaliados de acordo com o critério de aceitaçao aplicável.

Componentes com excessivo fundo vermelho, dificultando o contraste e com a possibilidade de estar mascarando uma indicaçao verdadeira, devem ser limpos e reprocessados.

Avaliaçao

Todas as indicações encontradas durante a inspeçao, devem ser avaliadas de acordo com o critério de aceitaçao especificado.

Avaliaçao das indicações: se permitido pelo procedimento aplicável, podem ser avaliadas, aplicando sobre as indicações um pano ou papel levemente umedecido com solvente, esperando que seque por evaporaçao natural, a seguir aplicar o revelador novamente. Esta nove aplicaçao do revelador deve contar com o tempo de revelaçao igual ao tempo original.

Para o revelador nao aquoso, a revelaçao deve ser no mínimo de 3 minutos.

Se a indicaçao nao reaparecer, a indicaçao original (revelada da primeira vez), é considerada falsa.

Este procedimento pode ser realizado até duas vezes para qualquer indicaçao original.

Remoçao das indicações

Quando permitido por um procedimento específico, as descontinuidades podem ser removidas por um processo aprovado, podendo ser por jateamento, esmerilhamento, usinagem e etc., para determinar a profundidade e a extensao destas descontinuidades. Após a operaçao de remoçao, a área deve ser limpa, atacada quimicamente (se permitido) e reensaiada.

O processo utilizado para o reensaio, deve ter pelo menos a mesma sensibilidade do processo original.

Medindo a descontinuidade

Quando medindo uma descontinuidade, a área pode ser cuidadosamente limpa com solvente e a descontinuidade medida, utilizando uma escala e iluminaçao apropriada.

Limpeza final

Os componentes devem ser limpos após o ensaio, para remover o revelador e outros resíduos inerentes ao ensaio, se esses forem prejudiciais às operações subsequentes ou à sua funçao.

* Nossa sugestao: Esta norma nao estabelece que todas as peças devem ser limpas após o ensaio. Nao estabelece que as peças rejeitadas devam ser limpas porém, vale o bom senso. Sabendo-se que peças rejeitadas sujas podem contaminar peças limpas, mesas, bancadas e etc.. Sugerimos que todas as peças sejam limpas.

Controle da qualidade

Esta seçao fornece os controles necessários para assegurar que o sistema dos materiais e equipamentos, forneçam um nível aceitável de desempenho.

A freqüência das requeridas verificações (tabela I), é para instalações que operam permanentemente (um turno diário)

Para instalações que operam menos freqüentemente, a freqüência diária e semanal das verificações, podem ser reduzidas ou seja, os espaços entre as verificações poderá ser dilatado mas, devem ser feitas antes do  início dos ensaios

Estes controles (verificações), podem ser feitas pelo próprio setor de END da empresa ou por laboratórios e empresas contratadas.

TABELA I ASTM E 1417

Tests

Frequency

Paragraph

System Performance

Daily

Penetrant Contamination

Daily

Developer Contamination (Aqueous: Soluble and Suspendable)

Daily

Developer Concentration (Aqueous: Soluble and Suspendable)

Weekly

Developer Condition (Dry)

Daily

Water Wash PressureA

Each shift

Water Wash TemperatureA

Each shift

Black Light Intensity

Daily

Inspection Área CleanlinessA

Daily

Water-Based Penetrant Water Concentration

Weekly

Non-Water-Based Penetrant (method A) Water Content

Monthly

Emulsifier Concentration (Hidrophilic)

Weekly

Penetrant SensitivityB

Weekly

Fluorescent brightness (Test Method E1135) B

Quarterly

Penetrant RemovabilityB

Monthly

Emulsifier RemovabilityB

Monthly

Emulsifier Water Content (Lipophilic)

Monthly

Drying Oven CalibrationC

Quarterly

Light Meter CalibrationC

Semiannually

A Need not be recorded

B These checks can be combined and performed during the system performance check in acordance with 7.8.4.

C The maximum time between verifications may be reduced or extended when substantiated by actual technical/reliability data.

Conformidade dos materiais (novos/sem uso)

Antes de serem colocados em uso, a conformidade dos materiais deve ser verificada de acordo com a norma AMS 2644. Normalmente por um relatório (certificado) apresentado pelo fabricante/fornecedor.

No caso de materiais que nao estejam em conformidade com a AMS 2644, devem ser aprovados pelo contratante, antes de serem usados e devem ser permitidos apenas quando os materiais em conformidade com a AMS 2644 forem inadequados para a aplicaçao em particular.

Os operadores devem estar alertas para as mudanças no desempenho, cor, odor, consistência ou aparência de todos os materiais em uso, e devem conduzir as verificações e testes apropriados se eles tiverem razões para acreditar que a qualidade destes produtos possam estar deteriorada.

O ensaio por líquido penetrante deve ser conduzido de acordo com esta Norma, somente após ter sido estabelecido que os materiais em uso sao aceitáveis.

Verificaçao dos materiais em uso

Os testes identificados de 'contaminaçao do penetrante', até o item 'desempenho do sistema', devem ser conduzidos em materiais em uso, nos intervalos especificados na Tabela I e devidamente registrados.

Os registros devem ser mantidos em local especificado para serem auditados pelo contratante.

Alguns materiais tais como os em aerosol, nao estao sujeitos a estes requisitos.

a) Contaminaçao do penetrante:

O penetrante em uso deve ser verificado em intervalos especificados na tabela I, para verificar se qualquer das seguintes condições sao evidentes: precipitados, coloraçao branca ou mais clara que o normal, separaçao dos constituintes, espuma (escória) na superfície ou qualquer outra evidência de contaminaçao.

Quando qualquer das condições acima for detectada, o material deverá ser descartado ou modificado, de acordo com as instruções do fabricante do produto.

b) Teor de água (para penetrantes Método A somente):

Os penetrantes do Método A, devem ser checados mensalmente de acordo com o método D 95.

Se o teor e água do penetrante em uso exceder a 5%, deverá ser descartado, ou uma quantidade suficiente de penetrante novo (sem uso), deve ser adicionado, para reduzir o teor de água para porcentagens menores, (abaixo de 5%).

c) Teor de água para Emulsificador lipofílico:

O teor de água deve ser verificado mensalmente, de acordo com o método D 95. Se o teor de água do emulsificador usado exceder a 5% do emulsificador original, deverá ser descartado.

d) Condiçao do revelador seco:

O revelador seco deverá ser checado diariamente para assegurar se está seco, solto e sem caroços.

e) Contaminaçao do revelador Aquoso (solúvel e em suspensao):

Devem ser checados diariamente quanto a fluorescência. Mergulhar no revelador, um bloco de alumínio limpo, medindo aproximadamente 8 x 25 cm, secar observar sob luz negra. Se a camada nao estiver uniforme ou se estiver fluorescente, o revelador deverá ser substituído.

A concentraçao deve ser checada semanalmente com um hidrômetro e deve estar de acordo com a concentraçao recomendada pelo fabricante.

f) Concentraçao do Emulsificador hidrofílico:

A concentraçao da soluçao do emulsificador utilizado na imersao ou spray, deve ser verificada semanalmente com u refratômetro. Um período mais longo poderá ser adotado para as verificações, se um plano (procedimento) devidamente aprovado, justificar esta extensao.

g) desempenho do sistema:

Deve ser verificada diariamente com padrões com descontinuidades /defeitos conhecidos.

Esta verificaçao deve ser feita ensaiando o padrao e comparando os resultados obtidos com os materiais em uso com os resultados obtidos no mesmo padrao quando utilizado materiais sem uso (novo).

Essa comparaçao pode ser feita por fotografias ou outros registros de indicações previamente obtidas, ou com os resultados imediatos de indicações obtidas com os produtos novos aplicados em um padrao com descontinuidades conhecidas.

Quando a performance dos materiais em uso for inferior, se comparada com materiais novos, a qualidade do material em uso deve ser verificada de acordo com o item abaixo.

Padrões com descontinuidades conhecidas

A seleçao e procedimentos para a manutençao de padrões com descontinuidades/defeitos conhecidos, devem ser aprovados pelo contratante. As descontinuidades no bloco devem ser capazes de demonstrar a performance insatisfatória do sistema. Os procedimentos de manutençao dos blocos, devem assegurar que a limpeza deles, entre as utilizações, é adequada e que se alguma alteraçao física ocorrer, tornando-os inadequados para o uso, poderá ser detectada.

Marcas e identificaçao

Componentes devem ser identificados e marcados como segue:

A menos que de outra maneira especificada, cada componente ensaiado deve ser identificado.

As marcas de identificaçao devem ser aplicadas de maneira e localizaçao que nao seja prejudicial ao componente, que nao prejudique a sua funçao e que nao permita a sua remoçao, mancha ou destruiçao, por manuseio ou operaçao subseqüente.

Quando um processo subseqüente remover a identificaçao, os registros que acompanham o componente, devem ser marcados.

Os métodos de marcaçao estao listados em ordem de preferência e de acordo com a MIL STD 792.



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