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CONCURSUL DE PORTUGHEZA ETAPA NATIONALA

didactica pedagogie



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Ministerul Educatiei si Cercetarii                   Clasa a IX-a normal

 

CONCURSUL DE PORTUGHEZA
ETAPA NATIONALA
GALATI



SUBIECTUL I (50p.)
L com atenao o texto seguinte:
           
            - Tem a sabao. Lave as maos e se quiser lave a cara. Com este calor, sempre fica mais fresco.
            Como um autmato, o vagabundo obedeceu : ensaboou cuidadosamente as maos , refrescou a cara e as barbas. Evaristo trouxe-lhe uma tolha, e enquanto o pobre se limpava foi arrastando-o para junto da mesa e obrigou-o a sentar-se. Depois desdobrou um guardanapo e ele mesmo lho atou ao pescoo
            Evaristo serviu-lhe uma larga posta de pescada frita e um monte de salada.
Ps-lhe ao lado pao e encheu-lhe o copo de vinho. Entao o maltrapilho, com um curvar de cabea srio e profundo, deitou  a mao ao copo e quase o esvaziou de um trago. Depois gemeu e suspirou de funda consolaao :
            - Ah!Bom vinho, sim senhor!
            Pegando em seguida no garfo e na faca, com certa destreza e -vontade, o que causou espanto ao seu anfitriao, devorou com apetite o peixe e a salada. Evaristo repetiu-lhe a dose, e o homem em silncio tudo comeu. Depois, mudou-lhe o prato e o talher, apesar dos protestos do vagabundo - mas ele queria que tudo se fizesse a preceito - e cortou-lhe trs fatias de carne assada. Era peito de vitela, enrolado com chourio, pedaos de gordura, cartilagens macias e gostosas.
            - Nao vai outra fatia de vitela?
            - Muito agradecido.
            - E um pedao de queijo?
            - L isso, se nao o incomoda, agradeo.
            Comeu o queijo e duas talhadas de melao, bebeu mais um copo de vinho.Evaristo foi aquecer caf, e ambos, sentados mesa, beberam caf e aguardente, fumaram cigarros e demorraram at tarde na conversa. Entenderam-se um ao outro perfeitamente e, se outras fossem as circunstancias, porventura teriam ficado amigos.
                        (Manuel Mendes, Pedro, Romance de um vagabundo.)

Vocabulrio p )
1. Faz uma frase com um sinnimo da palavra gostoso. (2p
2. a) Procura no texto um antnimo de esvaziar. (1p)  
    b) D os antnimos de bom, pobre, tarde    (3p)
            3.Explica por outras palavras o sentido das expresses (4p):
            - devorou com apetite o peixe e a salada
            - demorraram at tarde na conversa.

Gramtica  ( 15 p )
            4.Indica o modo e o tempo das formas verbais sublinhadas no primeiro pargrafo do texto.(3p)
            5.Completa as frases seguintes com a palavra adequada: h, ou ah. (3p)
a) que pena!
b) tarde , est mais calor..
c) cinco anos que estou na escola.
            6. Reescreve o pargrafo seguinte na primeira pessoa do singular, como se fosses o vagabundo : "Como um autmato, o vagabundo obedeceu : ensaboou cuidadosamente as maos , refrescou a cara e as barbas. Evaristo trouxe-lhe uma tolha, e enquanto o pobre se limpava foi arrastando-o para junto da mesa e obrigou-o a sentar-se". Comea por :"Como um autmato, eu..", fazendo as transformaes necessrias. (9p)

Compreensao p ):
7. Evaristo recebeu o vagabundo com deferncia e solicitude. Justifique esta afirmaao com frases do texto 10p.)
            8. Como que o vagabundo come? Refere a quantia e a maneira em que ele come. (10p
9. Como a relaao entre os dois ao fim do jantar 5p.)

 
SUBIECTUL II. puncte) :
Conta uma histria que te impressionou muito. (100-150 palavras)

 

 

Timp de lucru 3 ore.
Toate subiectele sunt obligatorii.
Se acorda 10 puncte din oficiu.

 

 

 

 

 

 

Ministerul Educatiei si Cercetarii                           Clasa a X-a normal

 

CONCURSUL DE PORTUGHEZA
ETAPA NATIONALA
GALATI
11 aprilie 2007

SUBIECTUL I (50p.)
L com atenao o texto seguinte:
            Era uma vez uma menina, filha de pescadores, que gostava muito dos seus pais. Todos os dias, quando eles iam para o mar pescar, a menina punha-se a brincar na praia, nao interessava muito bem com qu, mas sempre  com os seus olhos fitos no horizonte espera do seu regresso.
            Quando eles chegavam era sempre uma festa! Ela beijava e abraava muito os seus pais enquanto estes descarregavam o peixe do barco.
            Porm, um dia levantou-se um grande temporal e o barco nao voltou.as vizinhas foram buscar a menina praia e meteram-na na cama. A menina, aflita, chorou por longas horas num grande pranto.
            Depois, ainda de madrugada, com o seu pijama s riscas vermelhas e brancas, saltou pela janela e foi direita praia. Fez isto todas as noites com a ansia de vislumbrar no horizonte o barco com os seus queridos pais. Ela pensava para si : "de dia haveria mais gente na praia que acudisse aos meus pais, caso fosse necessrio, mas de noite"
             A sua ansia era tanta que os seus olhinhos se tornaram cada vez mais brilhantes, tao brilhantes se tornaram que um dia um pescadorzinho, que j andava perdido no mar h trs dias, foi dar costa guiado pelos olhos da menina. Ele ficou-lhe muito grato e passou a tomar conta dela a partir desse momento. Passou a trabalhar at mais tarde, porque sabia que poderia voltar de noite seguro, guiado pelos olhos da sua amada. Assim, passou a pescar espcies de peixes que ningum conhecia, pois eram peixes que s de noite viviam.
            De manhazinha era com imensa alegria e admiraao que os habitantes da aldeia iam ao mercado ver e comprar os bonitos e saborosos peixes do pescadorzinho.
            A menina, esta, durante toda a sua vida at morrer foi todas as noites para a praia esperar pelos seus pais. Foi devido a ela que os marinheiros depois inventaram o farol para se orientarem no mar alto e, em sua honra, pintaram-no sempre tal como o pijama da menina : s riscas vermelhas e brancas!
                                    (Ricardo Caldas, A menina farol.)
Vocabulrio p )
1. Faz uma frase com um sinnimo da palavra temporal . (2p) 
2.
Escreve uma expressao de sentido equivalente utilizando uma palavra da mesma famlia lexical com as palavras destacadas
- transporte por mar :
- porto de pesca :
- regiao de porto :                       (4p)     
- territrios das ilhas :
            3. Qual o infinitivo do primeiro verbo na construao "j andava perdido no mar"?
Procura o homnimo deste verbo, indica a categoria gramatical dele e faz uma frase com ele. (4p)

Gramtica  ( 15 p )
            4.Procura no texto dois diminutivos e escreve a palavra que deu origem a eles.(4p)
            5.Completa as frases seguintes com as formas convenientes dos verbos indicados entre parnteses (3p):
a) H muito tempo que eu nao (ver) o meu av.
b) Havia muito tempo que eu nao (vir) nossa terra.
c) Esta mala a que tu (trazer) ontem.
            6. Reescreve as espresses seguintes comeando pela palavra indicada entre parnteses fazendo as alteraes necessrias
a) "pintaram-no sempre tal como o pijama da menina : s riscas vermelhas e brancas! (Sempre. ;
b)"Ele ficou-lhe muito grato".(Todos..)
c)" as vizinhas foram buscar a menina praia e meteram-na na cama ..as vizinhas foram buscar a menina praia para.)
d)".. a menina punha-se a brincar na praia (a menina nao..)(8p)

Compreensao p ):
7. Quais eram as actividades principais da menina e como que muda a vida dela depois de os pais desparecerem?.(10p.
8. Caracteriza a menina farol e o pescadorzinho, escolhendo para cada um deles os adjectivos que consideres adequados : sensvel, inconsolvel, solitrio/a, generoso/a, fiel, agradeceido/a, meigo/a, corajoso/a, trabalhador/a.. Justifica a tua escolha de adjectivos com palavras/frases do texto 10p.)
            9. Sugere outro ttulo para a histria e justifica-o numa frase. (5p)
 
SUBIECTUL II.
puncte) :
Conta a histria da menina farol sob a perspectiva da menina. Ser ela a contar tudo o que lhe aconteceu e o que sentiu. (120-150 palavras)

 

Timp de lucru 3 ore.
Toate subiectele sunt obligatorii.
Se acorda 10 puncte din oficiu.

 

 

 

 

Ministerul Educatiei si Cercetarii                           Clasa a XI-a normal

 

CONCURSUL DE PORTUGHEZA
ETAPA NATIONALA
GALATI
11 aprilie 2007

SUBIECTUL I (50p.)
L com atenao o texto seguinte:
            Antes de eu nascer, o meu pai disse minha mae: - Se for um rapaz, ser cientista. - Quando eu era ainda pequeno, muito pequeno para a cadeira alta, o meu pai trouxe para casa uma srie de azulejos em miniatura para a casa de banho, com as mais diversas cores. Brincmos com elas, o meu pai a equilibr-los na vertical, como os domins,  sobre a minha cadeira alta e eu a empurrar de um dos lados  para eles virem todos abaixo.
            Depois, decorrido mais algum tempo, j ajudava a ergu-los, e nao tardou que passssemos a disp-los segundo um esquema mais complicado: dois azulejos brancos e um azul, dois azulejos brancos e um azul, e assim por diante. Quando a minha mae viu aquilo, comentou: - Deixa a pobre criana em paz. Se quiser pr um azulejo azul, deixa p-lo.
            Mas o meu pai repondeu: - Nao, quero mostrar-lhe o que sao os padres e como tm interesse. uma espcie de matemtica elementar. - E assim comeou muito cedo a ensinar-me coisas prticas e o respectivo interesse.
            Tnhamos em casa a Encyclopaedia Britannica, que o meu pai lia comigo sentado no seu colo. Suponhamos, por exemplo, que me lia qualquer coisa sobre os dinossauros. Referindo-se ao Tyrannosaurus Rex, vinha algo assim: - Este dinossauro tem sete metros e meio de altura, e a sua cabea dois metros de largura.
            Entao o meu pai interrompia a leitura e comentava : - Ora vejamos o que quer isto dizer. Significa que, se ele estivesse ali no jardim, teria altura suficiente para enfiar a cabea aqui por esta janela Estvamos no segundo andar.) Mas a sua cabea seria larga de mais para caber na janela. - Tudo que me lia, procurava depois traduzi-lo o melhor possvel para algo de concreto. () O meu pai ensinou-me a reparar nas coisas.
            Foi assim que o meu pai me educou, com aquele tipo de exemplos e conversas, sem me pressionar apenas belas e interessantes conversas. Motivou-me para o resto da vida, e fez com que me interessase por todas as cincias. (S que sou melhor em Fsica.)
            Embora a minha mae nao soubesse nada de cincia, exerceu tambm enorme influncia em mim. De um modo particular, possua um extraordinrio sentido de humor, e aprendi com ela que as mais elevadas formas de discernimento a que podemos aceder sao o riso e a compaixao humana.
                        (Richard Feynman, Nem sempre a brincar, Sr, Feynman)

Vocabulrio p )
            1. Escreve os antnimos de complicado, concreto 2p)
            2. Faz uma frase com a palavra altura com outro sentido do que tem no texto 1p)
            3. Qual o infinitivo da forma verbal tardou"? Escreve uma frase com o substantivo e o adjectivo formados a partir deste verbo .(5p)
            4. Qual a natureza gramatical da palavra sublinhada : "Estvamos no segundo andar."? Procura um homnimo desta palavra e indica a categoria gramatical dele. (2p)

 

Gramtica  ( 15 p )
            5. Indica o tempo e o modo das formas verbais sublinhadas no texto 9p)
            6.Passa para a voz passiva as frases seguintes: (6p):
a) "o meu pai trouxe para casa uma srie de azulejos".
b) "Foi assim que o meu pai me educou.
c) "Entao o meu pai interrompia a leitura."
           
Compreensao ( 25 p ):
7.Como que o pai do narrador explica as coisas mais difceis ao seu filho, ainda criana? Justifica com elementos do texto 10p)
8. O narrador considera que o pai foi o nico a ter influncia na sua formaao? Justifica. (10p)
            9.
Depois de leres o texto explica a frase seguinte : "O meu pai ensinou-me a reparar nas coisas."(5p)
 
SUBIECTUL II.
puncte) :
Escreve um texto sobre a pessoa que mais te influenciou na vida, sobre as coisas essncias que aprenedeste com ela. (250-300 palavras)

 

Timp de lucru 3 ore.
Toate subiectele sunt obligatorii.
Se acorda 10 puncte din oficiu. 

 

 

 

 

 

 

Ministerul Educatiei si Cercetarii                   Clasa a XII-a normal

 

CONCURSUL DE PORTUGHEZA
ETAPA NATIONALA
GALATI
11 aprilie 2007

SUBIECTUL I (50p.)
L com atenao o texto seguinte:
            Se, a meio da manha, Andr nao tivesse parado, no corredor da escola, de olho na vitrina e Z Paulo e Marta nao tivessem espreitado por cima do ombro do coca-bichinhos, entao fcil de crer que um novo projecto nao teria nascido naquele momento, naquele local.
            Com os professores a cruzar o corredor em todas as direces, com os colegas a rir e saltar como tontos, s o Andr, o cientista, se lembraria de ficar especado, diante da vitrina, durante o intervalo.
            - Qual a novidade? - perguntou a Marta.
            - L que j percebes -  respondeu o sbio, sem virar a cara.
            Morta de curiosidade, Marta chegou-se primeira da fila.
            A mensagem resumia-se a um texto curto e de pouco interesse para os desprevenidos. Dizia assim :
"Colega,
vem a a semana do ambiente
defende a natureza
vamos comemorar"
            Os trs amigos ficaram na dvida, se aquilo era um convite ou um simples aviso navegaao. Sendo bem claro que navegantes seriam aqueles que passavam de largo, nada preocupados com as desventuras da mae natureza.
            Fosse como fosse, o cartaz l estava, a lembrar um telegrama de letra redonda, desenhada mao.
            mistura com avisos, informaes, mudanas de horrios, e as mil e uma recomendaes que ningum lia, por ali ficaria perdido e esquecido se nao fosse o interesse do nosso cientista.
            Em jeito de palpite, o primeiro comentrio partiu de Z Paulo:
            - Aposto que vamos ter uma tarde desportiva com taas e medalhas.
            Mais comedido e menos atrado por provas atlticas, Andr optou por outra versao:
            - Cheira-me a sessao solene com discursos e autocolantes.
Inesperadamente, contra o que era seu feitio, Marta trovejou :
            - Pois a mim, por enquanto, nao me cheira a nada. S sei que levamos uma semana a falar da Natureza e o resto do ano a esquec-la.
            O alarme foi dado, tinham-lhe tocado num ponto sensvel. Por alguma razao, Marta era a autoridade do grupo em questes relacionadas com o meio ambiente. E para que soubessem, ali mesmo citou os casos correntes que tinha na memria. O toque desvairado da campainha interrompeu o dilogo.
                        (Fernanado Bento Gomes, Que do Verde desta Rua?)

Vocabulrio p )
            1.  Explica por uma parfrase a palavra feitio 2p)
            2. Qual o verbo correspondente ao substantivo toque? Emprega este verbo com trs sentidos diferentes numa frase elucidativa para cada um deles .(4p)
            3. Utiliza a  palavra meio com dois outros sentidos numa frase para cada um deles.(4p)

Gramtica  ( 15 p )
            4. Passa as seguintes frases do texto para o discurso indirecto:
"- Qual a novidade? - perguntou a Marta.
- L que j percebes -  respondeu o sbio, sem virar a cara.
()- Pois a mim, por enquanto, nao me cheira a nada. S sei que levamos uma semana a falar da Natureza e o resto do ano a esuqec-la. (10p)
            5.Completa as frases seguintes com as formas convenientes dos verbos lesse e l-se (3p)
a) pouco em Portugal hoje em dia.
b) Talvez a juventude . mais se nao fosse a televisao.
c) Veio ele e disse : - O contrato? .. e assina-se.
            6. Indica o tempo e o modo em que se encontra a forma verbal seguinte: "() para que soubessem" e reescreva-a no presente do conjuntivo 2p)

Compreensao p ):
7. Identifica as personagens intervenientes no texto e a maneira em que elas reagem mensagem que encontram na vitrina.(10p)
8. Localiza a acao no espao e no tempo. (5p)
            9.
Atenta nesta frase do primeiro pargrafo : "Se, a meio da manha, Andr nao tivesse parado (), fcil de crer que um novo projecto nao teria nascido naquele momento, naquele local." Em que projecto se iriam envolver aqueles jovens? Justifica devidamente a tua resposta. (10p)
 
SUBIECTUL II.
puncte) :
Uma das iniciativas a incluir numa semana do ambiente poderia ser um concurso de textos subordinado ao tema "Salvemos a natureza". Imagina que s um dos participantes a este concurso e redige o teu texto. (250-300 paavras)

 

Timp de lucru 3 ore.
Toate subiectele sunt obligatorii.
Se acorda 10 puncte din oficiu.



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